Acampamento Nacional exige “Fora Cunha” em marcha pela Esplanada
Os manifestantes também exigem punição ao deputado federal Eduardo Cunha, réu do STF

Nesta quarta (13), a partir das 16h, o Acampamento Nacional pela Democracia e Contra o Golpe realizará uma marcha pela Esplanada dos Ministérios em mais um ato em favor da democracia. Os manifestantes também exigem punição ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu do STF por crimes de corrupção.
“Eduardo Cunha é a expressão maior do uso do golpismo para conseguir se livrar da justiça e manobrar decisões em seu favor particular. Cobramos seu imediato afastamento das instituições públicas e exigimos que ele seja punido por todos os crimes cometidos contra o povo brasileiro. Nosso acampamento já conta com mais de 2 mil pessoas. Não descansaremos um minuto sequer! Nosso objetivo aqui é promover a pressão contra quem um golpe contra a democracia no Brasil”, afirma Marco Antônio Baratto, membro da Coordenação Nacional do MST, uma das organizações que integra a Frente Brasil Popular, organizadora do acampamento.
Mobilizados em todo o país, movimentos populares, centrais sindicais, entidades estudantis, coletivos de cultura e comunicação, decidiram montar um acampamento em Brasília para acompanhar o processo de discussão do impeachment no Congresso Nacional. Localizado no Ginásio Nilson Nelson, o Acampamento Nacional pela Democracia e Contra o Golpe, que iniciou no dia 10 de abril.
A palavra de ordem “Não Vai Ter Golpe, Vai Ter Luta” que se tornou um hino para os que lutam em defesa da democracia, também será o grande mote do Acampamento. Durante a semana, acontece um calendário de lutas contra o golpe, com atividades culturais e formações políticas sobre as grandes questões da conjuntura econômica, política e social do país.
Massacre Eldorado de Carajás
O Acampamento Nacional pela Democracia e Contra o Golpe também é realizado em memória a todos os lutadores e lutadoras do povo que morreram na luta em defesa da democracia, da libertação do povo brasileiro e das grandes reformas, tendo como símbolo os 21 companheiros que morreram no Massacre de Eldorado de Carajás, que completa 20 anos no dia 17 de abril.
Comunicação FBP/DF